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Um homem acusa a ex-mulher de ter obrigado o filho do casal a tornar-se numa rapariga, contra sua própria vontade, durante o processo de divórcio entre ambos.
Dennis Hannon, de 32 anos, revelou este domingo que se viu envolvido numa batalha judicial, que culminou com ele a perder toda e qualquer autoridade sobre os cuidados médicos do filho.
Tudo terá começado quando o filho tinha três anos e a mulher, Amy Hannon, começou a dar-lhe vestidos para usar às escondidas. Isto porque quando este aparecia para buscar o filho nos momentos em que tinha a sua guarda, este surgia normalmente. Já aos cuidados da mãe, Matthew era uma menina de nome Ruby, conta Dennis.
O homem só se apercebeu do sucedido quando recebeu uma notificação da escola em que se referiam ao filho como Ruby Rose Hannon.
"A transição de género do meu filho foi uma decisão unilateral", afirma ao Daily Mail, referindo que por esta altura já a criança tinha sido aconselhada a tomar bloqueadores da puberdade, quando fizesse 9 anos.
Em 2020, Dennis decidiu levar a mulher a tribunal alegando que esta sujeitara o filho de ambos a "tratamentos desnecessários". Já a mulher, em sua defesa, alegou que a história contada por Dennis não correspondia à realidade. "Há duas versões desta história", defendeu.
Segundo o Daily Mail, o processo judicial culminou com Dennis a perder os seus direitos de poder interferir nas decisões médicas do filho.
Contudo, um ano após o fim desta batalha judicial, o menino, agora com 9 anos, estará a viver como um rapaz.
"Ele nunca quis ser uma menina. Foi uma ilusão que a mãe lhe impingiu", diz Dennis, criticando o facto de lhe terem receitado um tratamento sem terem feito um diagnóstico.
"Vou amar o meu filho, independentemente daquilo que ele queira ser. Mas isto não era uma escolha dele. Ele foi forçado a isto", conclui.
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