HÓQUEI | Até ao último suspiro!

3 meses atrás 49

Equilíbrio literal e constante até ao último suspiro no Dragão Arena. FC Porto e Benfica defrontaram-se no primeiro jogo da final do Campeonato Nacional e foi preciso disputar-se prolongamento para decidir o vencedor. Os dragões venceram por 5-3 e levam vantagem na decisão.

Pedro Henriques permaneceu fora das opções de Nuno Resende, ainda que já marcasse presença na ficha de jogo, após ter falhado o último duelo diante da Oliveirense. Ricardo Ares teve todos os jogadores ao seu dispôr.

Exigência máxima

A toada equilibrada do encontro apareceu desde os momentos iniciais. Hélder Nunes deu o primeiro aviso de golo, Ezequiel Mena seguiu o repto, mas o marcador só viria a ser inagurado numa resposta do Benfica, por intermédio de um remate fortíssimo de Nil Roca, à passagem dos primeiros dez minutos.

A partir do primeiro tento certeiro do encontro, exigência máxima pedida às duas equipas, mas também um grande ritmo de jogo. Com o FC Porto a correr atrás do resultado, os dragões fizeram de tudo para tentar incomodar ao máximo a baliza de Bernardo Mendes.

O Benfica ainda tentou contrariar as ofensivas portistas, mas Xavi Malián mostrou-se, mais uma vez, em grande nível. Dez minutos depois do primeiro golo, apareceu Carlo Di Benedetto num contra-ataque fulminante. Estava selado o empate - ainda que de pouca duração, pois, logo de seguida, o irmão Roberto voltou a colocar as águias em vantagem. Ritmo emocionante no Dragão Arena ao intervalo.

Ambos os guarda-redes demonstraram grande serviço nas balizas, com o passar dos minutos. Tanto Xavi Malián e Bernardo Mendes fizeram vida difícil aos adversários. Mesmo assim, Gonçalo Alves viria a concretizar o empate novamente e levou o jogo a prolongamento.

A decisão teimava em não aparecer e tudo ficou guardado para uns últimos dez minutos repartidos.  Não foi preciso muito tempo e Pablo Álvarez voltou a dar vantagem ao Benfica, mas os comandados de Ricardo Ares não deitaram a toalha ao chão.

Ainda antes do intervalo do tempo extra, Carlo Di Benedetto converteu um livre direto com direito a infelicidade de Bernardo Mendes. O guardião ainda defendeu, mas a bola acabou a ressaltar nas costas e entrou dentro da baliza.

No retomar do encontro, Rafa não perdeu tempo e selou a reviravolta portista que viria a consagrar a segundos do final. Dois golos do internacional português nos últimos momentos do duelo deram ao FC Porto a vitória no primeiro jogo da final. Frenético. Emocionante. Exigente.

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