Hóquei: Oliveirense triunfa na visita ao Benfica, nos penáltis

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A Oliveirense triunfou, na tarde desta quinta-feira, no reduto do Benfica, após desempate por penáltis (1-2), na partida inaugural de novo duelo dos «quartos» da Liga.

Numa primeira parte dominada por faltas – cinco para o Benfica, nove para a Oliveirense – as bolas paradas e os golos apenas surgiram quando o intervalo já espreitava. O golo de Zé Miranda para os campeões nacionais – a 7:29 minutos da pausa – recebeu resposta assinada por Marc Torra, de penálti.

O capitão da Oliveirense restabeleceu a igualdade a 5:57 minutos da buzina.

A etapa complementar arrancou com uma oportunidade primordial para o Benfica. Ao cabo de 30 segundos, os visitantes cometeram a décima falta. Ainda assim, Nicolía viu Xano Edo agigantar-se.

Na resposta, cinco minutos volvidos, Bruno Di Benedetto confirmou a reviravolta.

De falta em falta, e de muitos nervos à flor da pele, os anfitriões beneficiaram de um penálti, a 13 minutos da buzina. Desta feita, Nicolía voltou a provar ser mestre na matéria e forçou o empate (2-2).

Aquando da buzina que deu por terminado o tempo regulamentar, o Benfica registava nove faltas, enquanto a Oliveirense somava 14. Por isso, para o prolongamento, as equipas procurariam delinear ataques ponderados, espreitando novo livre direto.

Todavia, a cautela, a ansiedade e o cansaço dominaram os protagonistas. Exceções para Zé Miranda e Roca, que não hesitaram em visar a baliza de Xano Edo. Do outro lado, Lucas Martínez viu o golo negado por Pedro Henriques, a 3:35 minutos da quarta e última buzina.

Com 1:26 minutos para jogar, o banco de Edo Bosch saltou em protesto. Depois de Bruno Di Benedetto cair, Nil Roca – ainda que inadvertidamente – atirou o stick contra o solo, a meros milímetros da cara do oponente, que prontamente exigiu a 10.ª falta das águias. Todavia, a sinalética foi para o jogo prosseguir.

Desta forma, o nó continuou por desatar, pelo que apenas os penáltis definiram o vencedor. Para a Oliveirense, este foi o segundo jogo consecutivo decidido nos penáltis. Importa recordar que, pelo caminho ficou o Óquei de Barcelos. Por sua vez, o Benfica eliminou o Valongo (7-0 e 2-4).

Xano Edo, o monumento da Oliveirense

Na hora dos heróis, Nicolía atirou ao poste, enquanto Torra foi travado por Pedro Henriques. De seguida, Xano Edo defendeu os remates de Roberto Di Benedetto, Zé Miranda e Ordoñez. Por sua vez, Pedro Henriques travou Platero e Lucas Martínez, e viu Diogo Abreu disparar ao lado.

Como tal, apenas ao quinto penálti o marcador foi inaugurado. Nil Roca deu vantagem ao Benfica. Na resposta, Bruno Di Benedetto soltou a festa da Oliveirense. Seguiu-se a «morte súbita».

Livres de escolher os heróis, Nuno Resende apostou em Nil Roca, que atirou ao poste. Do outro lado, Edo Bosch escolheu Marc Torra, que selou o triunfo da forasteiro.

O segundo «round» será disputado em Oliveira de Azeméis, às 18h de domingo. Numa eliminatória disputada à melhor de cinco partidas, o regresso ao Fidelidade está marcado para 6 de junho (quinta-feira), às 21h.

Na outra eliminatória, o FC Porto está em vantagem e visita o Sporting no domingo (16h). Em caso de novo triunfo dos dragões, o terceiro duelo, no Dragão, marcado para a noite de quinta-feira (20h), poderá ser decisivo.

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