"Uma dezena de médicos que saem é mesmo um número muito elevado", considerou a presidente da FNAM, argumentando que "ficam em risco os cuidados" prestados à população.
Por essa razão, os doentes deste hospital, "provavelmente, terão de ser desviados para outras unidades de saúde, longe da sua área de residência", o que levará à sobrecarga das "outras unidades de saúde".
O Sindicato Independente dos Médicos diz que a capacidade para formar médicos internos em cirurgia geral no Amadora-Sintra fica em risco.
"Com a saída de tantos especialistas, está também em causa a própria idoneidade formativa", afirmou Nuno Rodrigues, à Antena1.
Para o secretário-geral do SIM, o país também perde porque passa a haver "menos vagas de formação para cirurgia geral".
A saída terá efeitos a 31 de dezembro e o Hospital garante estar a tentar resolver o problema o mais rápido possível com o apoio da restante equipa.