Hospital das Caldas da Rainha. "Não houve nenhuma recusa de admissão"

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Em declarações à RTP, a responsável sublinha que a utente em causa "entrou dentro do perímetro do hospital, não dentro do hospital" e que, ao aperceber-se do encerramento da urgência através de um cartaz afixado no local, terá ligado para o 112 ou Linha de Saúde 24, tendo ficado a aguardar por assistência no interior da viatura.

"Formalmente no hospital só entrou às 8h04" depois de um contacto do INEM dizendo que a utente estava à porta do hospital e que precisava de ser assistida, relata Elsa Baião.

Nesse momento, a utente foi "prontamente foi admitida e assistida" e recebeu "todo o tratamento necessário" assim que o hospital teve conhecimento do caso.

Questionada sobre os contactos do companheiro da utente, que afirmou ter procurado auxílio por duas vezes, a presidente do Conselho de Administração refere que o homem "foi à consulta externa e disseram-lhe que teria de vir à urgência".

"Quando chegou à urgência deparou-se com o cartaz", descreve.

Sobre o inquérito do IGAS, a responsável pretende que tudo se esclareça e que não há qualquer receio de uma inspeção.

"Houve aqui algumas falhas", ressalva, nomeadamente quanto à necessidade de ligar, em primeiro lugar, para a Saúde 24 ou para o 122 para se receber "o melhor atendimento possível".

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