O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) anunciou a colocação do primeiro desfibrilador implantável, no final de dezembro, dispositivo esse que "protege o doente em caso de sofrer uma arritmia grave".
O cardioversor desfibrilador implantável (CDI) é "fundamental para evitar a morte súbita", declarou a diretora do Serviço de Cardiologia do CHTS, Aurora Andrade, num comunicado do centro hospitalar a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Os três primeiros procedimentos do género foram realizados pela primeira vez no dia 22 de dezembro no Hospital Padre Américo, em Penafiel.
"Agora, os nossos doentes já não necessitam ir ao São João para colocar o desfibrilador implantável", destaca Aurora Andrade, dizendo que este avanço "é muito vantajoso para o doente", uma vez que é necessário realizar várias consultas de acompanhamento e monitorização.
"O CDI faz uma monitorização constante do coração, atuando automaticamente para corrigir o ritmo cardíaco", seja ele lento ou rápido.
Por exemplo, "se o coração estiver a bater muito rapidamente e de forma irregular, o dispositivo envia pequenos sinais elétricos indolores para corrigir o ritmo cardíaco. Se o ritmo continuar acelerado, o desfibrilador aplica um choque para obrigar o coração a voltar a bater normalmente, tal como acontece com um desfibrilador externo", explica ainda a nota do CHTS.
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