As mais recentes restrições aplicadas pelos Estados Unidos à China limitam a venda de chips americanos ao país asiático, fizeram com que os chineses procurassem outras alternativas mais domésticas, aumentando assim a procura pelos produtos da Huawei.
O crescente aumento da procura pelos chips de Inteligência Artificial (IA) da Huawei, juntamente com as restrições de fabrico, forçou a gigante tecnológica chinesa a priorizar a IA e a desacelerar a produção dos seus telemóveis premium Mate 60, segundo avança a ‘Reuters’.
A Huawei tem utilizado as suas instalações para produzir os seus chips Ascend AI e os chips Kirin. A empresa chinesa está na corrida global pela IA, no entanto a tecnológica é pela primeira vez líder nas vendas de smartphones na China.
As mais recentes restrições aplicadas pelos Estados Unidos à China limitam a venda de chips americanos ao país asiático, o que fez com que a gigante norte-americana Nvidia, que detinha 90% deste mercado, deixasse de o ter e que a China procurasse alternativas nacionais.
O governo chinês lançou uma iniciativa para melhorar a posição da China no poder da computação. Esta iniciativa levou as autoridades locais a anunciarem projetos de centros de dados, enquanto reforçou a procura pública e privada pela série Ascend da Huawei.
Perante esta situação, a empresa tem priorizado a produção de chips para fazer face à procura, enquanto a produção de smartphones tem caído levemente.
Em 2019, a empresa foi alvo de sanções, que cortaram o seu acesso a ferramentas avançadas de fabrico de chips por motivos de segurança nacional e que paralisaram a sua unidade de smartphones, que está agora em fase de recuperação.