Hugo Oliveira candidata-se à Federação Distrital de Aveiro do PS

O candidato, tido como próximo do atual secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, de quem foi adjunto e assessor político, quanto este foi ministro das Infraestruturas e secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, respetivamente, disse à Lusa que decidiu avançar com a candidatura para responder aos "novos desafios" resultantes do atual contexto político.

"Depois de 10 de março, o PS passou a liderar a oposição, num quadro também novo do ponto de vista parlamentar com três blocos grandes. Perante esse tempo e essas exigências foi meu entendimento e de muitos camaradas que me acompanham neste projeto a preparação de um projeto que pudesse ter um maior conhecimento uma maior proximidade, uma maior dinâmica para fazer face a esses mesmos desafios", afirmou.

Para o candidato, o PS precisa, neste momento, de "uma liderança profundamente conhecedora das potencialidades, mas também das dificuldades da região, de cada um dos concelhos, mas também uma liderança que seja próxima, disponível, profundamente conhecedora do distrito, mas também do partido".

Referiu ainda que espera contar com os militantes mais antigos, mas também pretende "proporcionar condições para que uma nova geração possa ganhar o seu espaço".

Numa carta enviada aos militantes, Hugo Oliveira defendeu que as eleições autárquicas devem ser "um momento particularmente importante de afirmação da vitalidade" do PS no distrito de Aveiro, garantido que terá um papel ativo na escolha dos candidatos.

"A Federação de Aveiro será um parceiro proativo no apoio à escolha atempada de protagonistas, à organização e capacitação de equipas, à construção de compromissos programáticos que prestigiem o PS e sirvam o superior interesse dos municípios e dos cidadãos", afirmou.

Hugo Oliveira foi vice-presidente da Federação de Aveiro do PS entre 2018 e 2024, tendo deixado o cargo na parte final do mandato por entender que "era a pessoa que estava melhor colocada para encabeçar este projeto".

Disse ainda que o atual presidente recusou um convite para fazer parte do seu projeto, por pretender avançar com uma recandidatura ao quarto e último mandato permitido pelos estatutos, mas afirmou que continuam ambos ligados pela "amizade e respeito".

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