Huthis atacam navio no golfo de Aden e cidade israelita de Eilat

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A agência de segurança marítima UKMTO, que está sob a tutela do exército do Reino Unido, disse que o capitão "de um navio mercante relatou que um míssil atingiu a água nas proximidades do navio" junto à costa de Aden, no sudoeste do Iémen.

"A tripulação está segura e o navio está a seguir para o próximo porto de escala", acrescentou a UKMTO, sem mencionar se a embarcação foi ou não danificada.

Também hoje, o exército de Israel disse que um "drone caiu na costa de Eilat", onde foram ativadas as sirenes de ataque aéreo.

O "drone" "foi acompanhado por soldados (israelitas) durante todo o incidente e não cruzou o território israelita", disseram as Forças de Defesa de Israel.

"Durante o incidente, um intercetor foi lançado em direção ao 'drone'", acrescentou o exército.

Desde novembro que os Huthis lançaram dezenas de ataques com drones e mísseis contra navios no mar Vermelho e no golfo de Aden, perturbando o comércio marítimo global nesta área estratégica.

Aliados do Irão, os rebeldes do Iémen dizem estar a agir em solidariedade com os palestinianos no contexto da ofensiva iniciada em outubro por Israel contra o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza.

Os Huthis, que não reivindicaram até ao momento nenhum dos ataques de hoje, já tinham anteriormente lançado "drones" e mísseis tendo como alvo Eilat.

Os ataques de hoje seguem-se à partida do Dwight D. Eisenhower, após um destacamento de oito meses em que o porta-aviões liderou a resposta norte-americana aos ataques dos rebeldes.

Confrontados com os ataques, os Estados Unidos, apoiantes de Israel, criaram uma força multinacional em dezembro para proteger a navegação no mar Vermelho e lançaram ataques contra os rebeldes no Iémen em janeiro, com a ajuda do Reino Unido.

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