IA ameaça empregos e provoca greve na indústria de videojogos norte-americana

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A greve dos dobradores de vozes e de artistas de captura de movimentos já vem desde final de julho depois de negociações falhadas entre o sindicato e empresas como a Activision Productions, Electronic Arts, Epic Games, Take-Two Interactive, Disney Character Voices e a WB Games da Warner Bros Discovery.

Os dobradores de vozes em videojogos e os artistas de captura de movimento estão em greve depois de negociações falhadas entre o sindicato e as empresas do sector. Umas das preocupações demostradas por estes profissionais está ligada à inteligência artificial, e o impacto que a tecnologia pode ter no seu trabalho, inclusivamente a possibilidade de a inteligência artificial poder vir a substitui-los, referiu a Reuters.

A greve dos dobradores de vozes e de artistas de captura de movimentos já vem desde 26 de julho depois de negociações falhadas entre o sindicato SAG-AFTRA e empresas como a Activision Productions, Electronic Arts, Epic Games, Take-Two Interactive, Disney Character Voices e a WB Games da Warner Bros Discovery.

Essas negociações tinham como um dos seus objetivos encontrar proteções ligadas à Inteligência Artificial.

Uma das grevistas, Leeanna Albanese, que é dobradora de voz para videojogos, citada pela Reuters, diz que modelos de inteligência artificial estão a ser treinados no uso da voz de seres humanos “sem consentimento e sem qualquer compensação”.

A agência noticiosa sublinhou que no congresso norte-americano está a ser trabalhado um projeto de lei bipartidário, a chamada lei ‘NO FAKES’, que tornaria ilegal fazer uma réplica em inteligência artificial da imagem e voz de alguém sem a sua permissão.

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