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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, saudou a suspensão de dois agentes das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), na sequência da morte de trabalhadores humanitários da World Central Kitchen (WCK) às mãos das forças israelitas.
"Estamos a avaliar cuidadosamente as conclusões iniciais das investigações de Israel sobre a morte de trabalhadores humanitários da World Central Kitchen", começou por explicar Cameron numa mensagem no X (antigo Twitter).
"Saudamos a suspensão de dois agentes como um primeiro passo", continuou o principal diplomata britânico e antigo primeiro-ministro do país.
Cameron defendeu ainda que "estas conclusões devem ser publicadas na íntegra e acompanhadas de uma revisão totalmente independente".
Isto porque, assim, será possível "garantir a máxima transparência e responsabilização".
We are carefully reviewing the initial findings of Israel’s investigations into the killing of WCK aid workers and welcome the suspension of two officers as a first step.
These findings must be published in full and followed up with a wholly independent review to ensure the…
Os homicídios foram condenados pelos aliados mais próximos de Israel e renovaram as críticas à conduta de Israel na guerra de quase seis meses contra o Hamas.
Os trabalhadores humanitários eram três cidadãos britânicos, um cidadão polaco, um australiano e um canadiano com dupla nacionalidade americana, todos eles a trabalhar para a WCK, a instituição de caridade internacional fundada pelo famoso chefe José Andrés. O motorista palestiniano também foi morto.
O exército recusou-se a responder a perguntas sobre se houve violações semelhantes das regras de combate durante a guerra - em que os palestinianos, os trabalhadores humanitários e os grupos internacionais de defesa dos direitos humanos acusaram repetidamente o exército de atingir civis de forma imprudente.
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