O primeiro-ministro insistiu na necessidade de haver consequências para a imigração ilegal, portanto “sem ter as portas escancaradas”. O chefe do Governo garantiu ainda que Portugal está disponível para acolher imigrantes, sim, mas sem ter uma política em que “basta chegar a Portugal e a situação fica para as autoridades portuguesas resolverem”.
Luís Montenegro referiu que, “acabando com (a regra de) manifestação de interesses como o instrumento de entrada no país já fez diminuir em cerca de 80 por cento os pedidos”. Isto significa, referiu o primeiro-ministro, que quem quer vir para Portugal “vem com um objetivo de trabalho definido, muitas vezes respondendo às necessidades do mercado e da nossa economia. É isso que se pretende”.
O debate sobre as migrações na União Europeia domina a agenda do Conselho Europeu marcado pelos diferentes pontos de vista e contextos dos Estados-membros na gestão migratória. O encontro vai servir para analisar como combater a imigração ilegal, reforçar os retornos de pessoas nessa situação e melhorar as vias legais de integração.