Os dados recolhidos no âmbito de um estudo da BCG indicam que a abordagem certa por parte dos governantes permitiria aumentar a produtividade dos funcionários públicos, de forma a priorizar as tarefas mais importantes.
A introdução de ferramentas ligadas à IA Generativa podem introduzir melhorias ao nível da produtividade e gerar , até 2030, lucros de 1,75 biliões de dólares (1,61 biliões de euros) anuais, a nível global, de acordo com uma análise da Boston Consulting Group (BCG).
De forma a desbloquear o potencial da IA Generativa nos vários níveis da Administração Pública, a consultora destaca a importância de os governos começarem por fazer experiências já estabelecidas e que se inspirem em projetos piloto de sucesso. Para tal, não será necessário um investimento inicial de peso, segundo se escreve no relatório.
As tecnologias em causa permitiriam “aumentar a produtividade dos funcionários públicos, reduzindo o tempo necessário para realizar determinadas atividades e permitindo-lhes dedicar mais atenção a tarefas prioritárias”.
Destacam-se seis fatores organizacionais como “fundamentais para a implementação bem sucedida” daquelas tecnologias e especifica sobre cada um deles. São eles a liderança, as pessoas e competências (sublinha-se a importância de contar com colaboradores bem qualificados), as parcerias, tecnologia, dados e, por último, políticas e governação.
O managing director e senior partner da BCG em Lisboa, Pedro Pereira, garante que, “à semelhança do que já acontece no setor privado, a adoção de ferramentas de IA Generativa irá transformar profundamente a forma como o setor público opera e o modo como os funcionários públicos trabalham.”