Incêndios destroem casas, carros, escolas e cobrem Atenas de fumo e cinza: “o ar é sufocante”

1 mes atrás 68

O calor extremo e o período de seca que a Grécia tem vivido ao longo dos últimos meses já fazia prever a ocorrência de fogos de grandes dimensões. O mês de junho deste ano foi o mais quente desde que há registo, embalado pelo impacto das alterações climáticas, segundo o Observatório Nacional de Atenas, e duas ondas de calor secaram completamente grandes partes do país que não sentem uma gota de chuva há várias semanas.

No sábado, o Governo alertou que metade do país estava sob elevado risco de incêndio até ao dia 15 de agosto. E entre domingo e esta segunda-feira, com temperaturas acima dos 38 graus Celsius (ºC) e rajadas de vento superiores a 50 km/h, todas estas condições manifestaram-se num incêndio ‘relâmpago’, que se espalhou rapidamente perto do norte de Atenas e obrigou à retirada de cerca de 50 mil pessoas.

Ao final desta segunda-feira, mais de 700 bombeiros, 190 camiões, 17 aviões e 15 helicópteros-tanque combatem frentes em mais de 40 pontos na região de Attica, a nordeste de Atenas, com as principais frentes a irem desde a aldeia de Grammatikos ao subúrbio de Penteli - uma extensão de 40 quilómetros e apenas a 15 quilómetros da capital grega. Já arderam mais de 10 mil hectares.

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