(em atualização)
Depois de duas horas de intenso debate parlamentar, a lei da amnistia para independentistas catalães foi aprovada pelo Parlamento espanhol com 177 votos a favor 172 contra.
O diploma teve a oposição dos partidos da direita e da extrema-direita espanholas (Partido Popular e Vox), mas contou com o apoio de uma maioria absoluta no Congresso dos Deputados formada pelo Somar (esquerda), Podemos (esquerda), Partido Nacionalista Basco (PNV), EH Bildu (esquerda independentista do País Basco) e Bloco Nacionalista Galego, além de Partido Socialista (PSOE), ERC e JxCat.
O perdão foi uma exigência dos dois partidos de cariz independentista da Catalunha, em troca de viabilizarem o Governo socialista de Pedro Sánchez.
A condenação está relacionada com o referendo ilegal e a declaração de independência da região da Catalunha, no ano de 2017.
Um dos beneficiados pela amnistia será Carles Puigdemont, ex-presidente do Governo regional da Catalunha, que vive nesta altura fora de Espanha.