Indonésios começam a votar para escolher novo Presidente

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Apesar de ter sido acusado de alegados abusos de direitos humanos em Timor-Leste e na Papua, durante a ditadura de Suharto, no final dos anos 90, o antigo general de 72 anos poderá vencer na primeira volta.

O antigo comandante das forças especiais envolvidas na invasão de Timor-Leste, em 1975, sempre negou as alegações e nunca foi alvo de um processo-crime.

Candidata-se pela terceira vez, depois de ter perdido para o atual presidente, Joko Widodo, conhecido por Jokowi, em 2014 e 2019.

Prabowo é agora visto como o "homem" de Jokowi, de 62 anos, por ter como candidato a vice-presidente Gibran Raka, o filho mais velho do presidente.

Com cerca de 52% das intenções de voto, de acordo com as últimas sondagens, Prabowo está muito à frente de Anies Baswedan, antigo governador de Jacarta, e de Ganjar Pranowo, antigo governador de Java Central, empatados no segundo lugar.

Se nenhum dos três candidatos obtiver a maioria, realizar-se-á uma segunda volta em junho.

Com mais de 245 milhões de habitantes e a maior população muçulmana do mundo, a Indonésia segue atrás da Índia e dos Estados Unidos na lista dos países com regimes políticos considerados democráticos.

A eleição mais significativa é a do presidente, dado que é, simultaneamente, chefe de Estado, chefe de Governo, comandante-em-chefe das Forças Armadas e responsável pelas administrações locais.

O presidente e o vice-presidente são eleitos por sufrágio direto por um período de cinco anos e podem exercer dois mandatos consecutivos.

Situada no Sudeste Asiático e na Oceânia, a Indonésia é um arquipélago com 17.000 ilhas e três fusos horários, onde vivem milhares de grupos étnicos, com culturas e dialetos diferentes.

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