A leitura rápida acabou confirmada, contando com novo abrandamento nos preços dos transportes, comunicações e hotelaria/restauração. Também o indicador subjacente voltou a cair, estando já em linha com o objetivo de médio prazo para a inflação nominal, ou seja, 2%.
A inflação em Portugal ficou mesmo em 2,2% em março, valor apontado pela estimativa rápida do INE no início do mês e agora confirmado. É a quarta leitura consecutiva acima de 2%, valor que chegou a ser quebrado no final de 2023, mas o indicador subjacente está a aproximar-se do objetivo de médio-prazo.
A leitura rápida havia apontado a 2,2%, valor agora confirmado que conseguido sobretudo à custa de novo abrandamento nos preços dos transportes (2,8% em abril depois de 4% em março), telecomunicações (abrandamento de 5,7% para 5,6%) e hotelaria/restauração (4,3% em abril face a 6,1% em março).
A ajudar, a deflação registada em alguns bens duradouros, como o mobiliário, fez-se sentir ainda mais intensamente, com esta categoria a abrandar 1,9% em abril depois dos 1,2% de março.