INEM cria grupo de dadores de sangue para colmatar mais 1000 transfusões diárias

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A campanha foi aberta não só aos trabalhadores do INEM, como também a todos os que quisessem juntar-se à iniciativa, precisando apenas de ser saudável, pesar no mínimo 50Kg e ter entre 18 e 65 anos.

Por dia são necessárias entre mil a 1.100 doses de sangue em todo o país, estando os grupos sanguíneos A+, A-, O+ e O- entre os mais urgentes para dádiva. Esta terça arrancou a primeira Dádiva de Sangue promovida pelos operacionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Aumentar as reservas de sangue é o principal objetivo da primeira campanha promovida pelo Grupo de Dadores de Sangue INEM, que teve lugar esta terça-feira no Auditório da Universidade Aberta, em Lisboa.

A expectativa desta campanha, apoiada pela Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue, é receber pelo menos 30 novos dadores.

“Hoje um pontapé de saída, é uma rampa de lançamento. Claro que ficávamos muito satisfeitos se ultrapassássemos os 30 [dadores], mas os números valem pelo que valem. Efetivamente dar o pontapé de saída, olhar para esta iniciativa dos operacionais que se uniram, desta vez de uma forma diferente de ajudar os outros, acho que isso vale mais do que números”, afirma a enfermeira do INEM Sónia Fernandes.

A campanha foi aberta não só aos trabalhadores do INEM, como também a todos os que quisessem juntar-se à iniciativa.

“Temos um consumo de 1.000 a 1.100 unidades de sangue todos os dias, por isso precisamos de ter sempre muitos parceiros. O INEM apareceu-nos com esta proposta e tem um grupo de voluntários muito jovem e, por isso, ficamos aqui com dois em um: a ajuda e trazer novos dadores para a dádiva de sangue”, disse o presidente da FEPODABES, Alberto Mota.

Os dadores têm de ser saudáveis, pesar no mínimo 50 quilos e ter entre 18 e 65 anos.

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