Inflação e taxas de juro elevadas reduzem gastos nas prendas por ocasião do Dia dos Namorados

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De acordo com o ‘European Consumer Payment Report 2023’ (ECPR), 74% dos inquiridos em Portugal revelaram “ser muito provável que gastassem menos em presentes, para conseguirem gerir o impacto das elevadas taxas de juro e da inflação nos seus orçamentos”

O estudo ‘European Consumer Payment Report 2023’ (ECPR) da Intrum aponta para uma diminuição dos gastos em compras por ocasião dos Dia dos Namorados, em Portugal, justificada pela necessidade de uma gestão diferente dos orçamentos individuais devido à inflação e às taxas de juro altas.

De acordo com o relatório, 74% dos inquiridos em Portugal revelaram “ser muito provável que gastassem menos em presentes, para conseguirem gerir o impacto das elevadas taxas de juro e da inflação nos seus orçamentos”.

A média europeia situa-se nos 70%, sendo de 74% na Europa do Sul. Por país, a Grécia lidera a lista (83%), seguida da Irlanda (79%) e do Reino Unido (75%), todos acima A média europeia situa-se nos 70% e na Europa do Sul 74%.

A propósito da efeméride, Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal, revela que a consultora se dedicou, este ano, “a esclarecer a relação complexa entre o amor e as finanças”, ajudando os “consumidores a entender o impacto que as expectativas nos relacionamentos podem ter sobre os seus gastos, que podem causar tensões financeiras e emocionais e a ajudar as empresas a compreender melhor o comportamento dos consumidores nesta altura do ano”.

Citando dados da empresa de estudos de mercado Mintel, a Intrum indica que o Dia dos Namorados celebrado no ano passado “foi profundamente afetado pela crise do custo de vida”, uma tendência que não será diferente este ano dadas as respostas obtidas no inquérito.

O Barclay’s Valentine’s Day Spending Report dava conta, no ano passado, que 16% dos casais inquiridos aceitaram diminuir as despesas nesta ocasião, com 15% a acordarem não comprar presentes.

Segundo o ECPR, a faixa dos millennials “sentem mais pressão do que as gerações mais velhas, com 21% a afirmar que os gastos relacionados com presentes os levam a contrair dívidas no cartão de crédito, em comparação com apenas 6% dos baby boomers. Além disso, acrescenta o relatório, 18% dos homens revelam que as prendas são a principal razão para contraírem dívidas no cartão de crédito, em comparação com 12% das mulheres.

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