Iniciativa Liberal quer que ‘Festa’ madeirense seja considerada Património Cultural Imaterial da Humanidade

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A ‘Festa’ começam logo no início de dezembro, com o acender das luzes alusivas à comemoração do natal e passagem de ano e prolonga-se até janeiro.

A Iniciativa Liberal apresentou na Assembleia da Madeira um projeto de resolução que pretende tornar as celebrações do natal e da passagem de ano, conhecida como a ‘Festa’, como Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.

“Esta proposta visa fortalecer o compromisso da Região Autónoma da Madeira com a preservação e promoção da sua rica herança cultural, reconhecendo a Festa Madeirense como um património valioso a ser compartilhado com o mundo”, referiu o deputado da Iniciativa Liberal, Nuno Morna.

“A maneira como os madeirenses comemoram o Natal e o Fim do Ano é única no mundo. Um verdadeiro repositório de tradição que se estende por todo o arquipélago. A Festa é, para nós, um momento de celebração, de família, de enorme alegria e partilha, um encantamento único. A Festa contém o que de mais nobre há na cultura popular madeirense”, considerou Nuno Morna.

A ‘Festa’ começam logo no início de dezembro, com o acender das luzes alusivas à comemoração do natal e passagem de ano e prolonga-se até janeiro.

“Na Festa está tudo o que somos: as Missas do Parto, a morte do porco, o tocar do Búzio, a Noite do Mercado (que hoje se replica por todo o arquipélago), a Noite do Pão, as decorações de casa com as lindíssimas mesas de Natal sobre as toalhas de bordado únicas no mundo, os cantares da época, a Noite de Natal e a sua Missa do Galo, a Lapinha e os Presépios, o Pinheirinho, as Searinhas, as Oitavas, as luzes, a Placa Central, a Passagem do Ano e o enorme Festival Pirotécnico, a gastronomia associada ao período (bolo e broas de mel, as rosquilhas, os palitos de cerveja, o bolo preto e as rabanadas, o tim-tam-tum, o licor de tangerina, a carne de vinha d’alhos, o anis, a canja, o cacau, o vinho Madeira, o cortadinho, a poncha, etc.)”, disse Nuno Morna.

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