A Microsoft decidiu falar sobre os quatro maiores mitos que estão associados à Inteligência Artificial, desmistificando-os para que as pessoas compreendam melhor esta tecnologia e possam abraçar esta nova era tecnologia mais informadas.
A Inteligência Artificial (IA) foi uma tecnologia que esteve na ribalta durante este ano, tendo gerado confusão e entusiasmo ao mesmo tempo. Falou-se muito dos riscos que esta tecnologia acarreta, mas também dos benefícios que esta traz. No entanto, no meio de tanta discussão criaram-se alguns mitos sobre esta tecnologia. A Microsoft decidiu abordar os quatro maiores mitos associados à IA.
O primeiro é que a IA vai eliminar empregos, segundo a Microsoft, a IA vai alterar a natureza de alguns empregos, criando novas oportunidades para as pessoas se dedicarem noutras tarefas mais ‘importantes’ e criativas.
“A IA permite elevar a nossa condição e capacitar-nos para mais, ocupando-se de algumas das tarefas entediantes e morosas que certamente não são do agrado da maioria das pessoas”, sublinha a empresa de tecnologia.
Outro mito é que a IA é apenas para quem trabalha com tecnologia, isto já não é verdade, a maioria das pessoas já a utiliza no seu dia-a-dia, ao utilizar um motor de busca para fazer uma pesquisa, ou quando utilizamos alguns serviços de GPS no telemóvel. “Algumas das formas mais interessantes de utilizar a IA estão fora da tecnologia, mas ao serviço de cuidados de saúde, onde a IA ajuda os médicos a transcrever e resumir notas e a preencher formulários, ajudando-os a estar mais presentes para os pacientes”.
‘A IA é uma só tecnologia’, este é um mito pois a IA é um “conjunto de diferentes tecnologias que se podem encontrar em diversas utilizações quotidianas, como motores de busca, aplicações de correio eletrónico ou até através do dispositivo de monitorização contínua da glicose”.
O último mito é que a ‘IA é inerentemente tendenciosa e devia ser evitada’, a Microsoft afirma que “é inegável que a IA pode ser tendenciosa, para isso basta que os grandes modelos linguísticos sejam treinados com base em opiniões da Internet ou os modelos sejam construídos com dados que refletem preconceitos sociais e os produtos criados por programadores tenham crenças preconcebidas”. No entanto abraçar a nova era da IA “passa por dar as ferramentas às pessoas para que usem esta tecnologia de forma informada, que conheçam a forma como estes sistemas são construídos e compreendam os princípios e valores das empresas que os constroem”.
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