Irão defende que é "um dever" apoiar "grupos de resistência" para libertar Palestina

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Médio Oriente

03 out, 2024 - 19:00 • Lusa

Num comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, o governante denunciou "o genocídio e os crimes continuados do regime sionista durante os últimos 12 meses"

O Presidente iraniano, Massud Pezeshkian, defendeu esta quinta-feira ser "um dever" o apoio a "grupos de resistência" para "a libertação da Palestina", afirmando que Teerão evita escaladas, mas dará uma "resposta decisiva" em caso de uma agressão israelita.

"Consideramos ser nosso dever apoiar os grupos de resistência até à libertação da amada Palestina", afirmou Pezeshkian a partir do Qatar, onde está a realizar uma visita oficial, acrescentando que estes grupos "são uma árvore firme" apesar dos ataques "criminosos" israelitas.

Num comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, o governante denunciou "o genocídio e os crimes continuados do regime sionista durante os últimos 12 meses" e disse que a ofensiva contra a Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023, "é apenas uma parte das páginas negras da história contemporânea".

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E frisou que a Palestina e o Líbano estão "expostos à violência de um regime que não respeita os princípios dos direitos humanos nem as normas internacionais".

O governante garantiu que o Irão dará "uma resposta decisiva" a qualquer "agressão militar" por parte de Israel, mas reiterou que Teerão não procura um escalar as tensões.

"É o regime sionista que persegue os seus objetivos sinistros implicando outros países", argumentou.

Estas declarações de Massud Pezeshkian surgemdepois de a República Islâmica ter lançado, na terça-feira à noite, cerca de 200 mísseis em direção a Israel, no segundo ataque direto contra o seu inimigo declarado, após os ataques com mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) em abril.

Pezeshkian sublinhou que o ataque a Israel "foi uma resposta à violação da soberania do Irão" no âmbito do assassinato em julho, em Teerão, do líder da ala política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniyeh.

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