Irão terá usado contas no Santander e Lloyd’s para contornar sanções

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A Companhia Comercial de Petroquímicos (PCC), empresa acusada por Washington de financiar a Guarda Revolucionária Islâmica de Teerão, seria a verdadeira detentora das contas nos bancos sediados no Reino Unido.

O regime iraniano terá usado contas na filial britânica do Santander e no Lloyd’s para contornar as sanções internacionais que afetam a sua economia, tendo conseguido mover fundos da Companhia Comercial de Petroquímicos (PCC) através destes bancos, revela uma investigação do “Financial Times”.

O jornal britânico teve acesso a documentos que provam que Teerão estaria a usar a Pisco UK, uma empresa com contas no Santander, como fachada para movimentar dinheiro vindo da China, o que violaria as sanções internacionais decretadas pelos EUA. Recorde-se que Washington tem tentado ao máximo limitar a capacidade de o regime xiita angariar fundos, acusando empresas como a PCC de financiar a Guarda Revolucionária Islâmica.

A empresa era detida por um cidadão britânico chamado Abdollah-Siauash Fahimi, que documentos revelados pelo WikiIran, um site relacionado com a oposição persa, indicam ser um testa-de-ferro da PCC, empresa da qual já foi diretor.

A situação com o Lloyd’s seria em tudo semelhante, embora a empresa-fachada fosse apelidada de Aria Associates. Ambos os bancos afirmam já ter fechado as contas em questão, mas resta saber se terão de pagar pesadas multas como sucedeu em casos passados da mesma natureza, em que bancos europeus violaram as sanções internacionais sobre o Irão.

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