Na carta entregue ao encarregado de negócios, Abol Fadl Azizi, o Iraque "condena a agressão levada a cabo contra vários setores de Erbil, que resultou em vítimas civis", segundo um comunicado diplomata iraquiano.
"A agressão é uma violação flagrante da soberania iraquiana, que viola (...) o direito internacional e ameaça a segurança da região", disse a mesma fonte.
Anteriormente, o Governo do Iraque condenou os disparos de mísseis, realizados por Teerão no Curdistão autónomo no norte do país, uma ação que considerou uma "agressão visando a soberania do Iraque e a segurança da população".
As autoridades iraquianas "vão tomar todas as medidas legais" necessárias, incluindo "uma queixa junto do Conselho de Segurança" da ONU, na sequência destes ataques, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque, no primeiro comunicado.
A diplomacia iraquiana anunciou também a formação de uma comissão de inquérito para provar "à opinião pública iraquiana e internacional a falsidade das alegações dos responsáveis por estes atos condenáveis".
Na segunda-feira, o Irão lançou ataques contra alvos ligados ao grupo Estado Islâmico [EI] e "espiões do regime sionista [Israel]" na Síria e no Iraque, onde atingiu uma área perto do consulado dos Estados Unidos, no Curdistão iraquiano.
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