Irmã de refém morto em Gaza acusa autoridades israelitas pela morte

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A irmã de Elad Katzir, o refém israelita cujo corpo foi recuperado durante a noite de sexta-feira e levado de volta a Israel, acusou as autoridades do país pela morte.

"Primeiro-ministro, gabinete de guerra e membros da coligação: olhem-se ao espelho e digam se as vossas mãos não derramaram sangue", escreveu a mulher no Facebook, citada pelo jornal The Guardian.

Carmit Palty Katzir argmentou que a liderança do país "é covarde e movida por considerações políticas, e é por isso que o acordo [de tréguas] ainda não aconteceu".

Ao fim de cerca de seis meses de guerra, o movimento islamita Hamas vai enviar uma delegação negocial ao Cairo, neste domingo, a convite dos mediadores egípcios.

O Cairo, tal como Doha, no Qatar, tem sido palco de negociações nas últimas semanas, para acordar uma trégua e libertar reféns, mas mantém-se um impasse.

Na sexta-feira o presidente norte-americano Joe Biden instou os líderes do Egito e do Qatar a pressionar o Hamas para um acordo com Israel para a libertação de reféns.

Esta iniciativa de Biden surge também quando o chefe da CIA se desloca ao Cairo este fim de semana, para discussões sobre uma trégua e a libertação dos reféns.

A Faixa de Gaza é alvo há cerca de seis meses de uma devastadora intervenção militar israelita, desencadeada pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Telavive.

A ofensiva israelita na Faixa de Gaza já provocou mais de 33.000 mortos, a maioria crianças e mulheres, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.

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