Israel anuncia morte de comandante do Hezbollah em ataque aéreo a Beirute

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Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciam que Qabisi morreu esta terça-feira quando estava junto de outros comandantes envolvidos nas operações do Hezbollah.

Segundo as tropas israelitas, o comandante estava integrado no grupo xiita desde a década de 1980 e desempenhou vários cargos militares importantes dentro da organização, tendo sido responsável pelo planeamento e execução de numerosos ataques contra civis e soldados israelitas.

“Qabisi era uma fonte significativa de conhecimento sobre os mísseis e tinha laços estreitos com altos dirigentes militares do Hezbollah”, afirmaram ainda os militares israelitas.

Sob anonimato, uma fonte próxima do Hezbollah confirmou à agência France Presse a morte do comandante.

O Ministério libanês da Saúde adianta menos seis pessoas morreram e 15 ficaram feridas na sequência de um novo ataque nos subúrbios de Beirute esta terça-feira.

Nos últimos dias, Israel desencadeou uma série de ataques no sul do Líbano, tendo provocado mais de 550 mortos desde segunda-feira de acordo com os dados das autoridades libanesas.

Este é o mais elevado número de vítimas desde o fim da guerra civil no Líbano, entre 1975 e 1990.

A investida no sul do Líbano acontece uma semana depois de uma série de ataques não reivindicados com recurso a pagers e walkie-talkies que são comumente utilizados pelo Hezbollah.

Estes ataques cirúrgicos provocaram 39 mortos e milhares de feridos, incluindo crianças. São atribuídos a Israel, ainda que Telavive não os tenha reivindicado.

Em declarações citadas pela agência Reuters, o ministro israelita da Defesa disse esta terça-feira que o Hezbollah sofreu “duros golpes” nos últimos dias.

“O Hezbollah de hoje não é o mesmo Hezbollah que conhecíamos há uma semana”, assinalou Yoav Gallant. Acrescentou que o grupo xiita “sofreu duros golpes no seu comando e controlo, entre os seus combatentes e nos seus meios”.

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