Israel aprova 1.600 milhões para reabilitar zonas atacadas pelo Hezbollah

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"Esta é uma boa notícia para os residentes do norte. Forneceremos uma solução para o norte, tanto económica como socialmente e em termos de segurança", realçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, após a aprovação do plano 'Amanhecer para o Norte'.

Do valor aprovado, cerca de 877 milhões de euros serão atribuídos a curto prazo em medidas que visam "garantir a atividade empresarial na região" ou "ajudar a população deslocada em questões educativas".

O resto do orçamento, pouco mais de 752 milhões de euros, será atribuído à reabilitação a longo prazo da área afetada pela queda de projéteis.

"Percorremos um longo caminho. O plano imediato ajudará enormemente os residentes do norte", sublinhou Netanyahu.

Diferentes brigadas de reservistas do Exército israelita realizaram, nas últimas semanas, exercícios de combate e simulações na zona norte, onde se teme que possa eclodir uma guerra aberta entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o maior pico de tensão desde 2006, com intensa troca de ofensivas desde outubro.

O Hezbollah assumiu a responsabilidade por até 15 ataques contra território israelita neste domingo, um dos dias mais intensos, enquanto hoje já reivindicou cinco ataques.

Israel confirmou hoje que os seus aviões atacaram um miliciano do Hezbollah num ataque na zona de Aynata, no sul do Líbano, bem como a estrutura militar da milícia na zona de Aitaroun.

Este fogo cruzado já causou mais de 430 mortos, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 295 vítimas entre os seus combatentes, alguns na Síria. Em Israel, 23 pessoas morreram no norte (13 soldados e 10 civis).

A troca de ofensivas começou em 08 de outubro, um dia após o ataque desencadeado pelo grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Israel.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou mais de 36.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.

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