Israel aprova plano de ajuda económica a reservistas mobilizados

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O plano prevê fornecer 9.000 milhões de shekels israelitas - cerca de 2.240 milhões de euros, à taxa de câmbio atual - em apoio económico aos reservistas que tiveram de abandonar os seus empregos e famílias, depois de 360.000 pessoas terem sido mobilizadas na chamada mais massiva da história de Israel.

Desde então, depois do ataque do movimento islamista Hamas há exatamente três meses (07 de outubro) que provocou 1.200 mortos em solo israelita, uma grande parte dos reservistas permaneceu mobilizada em todas as frentes, seja em Gaza, na Cisjordânia ocupada ou na fronteira norte com o Líbano, onde o fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah permanece ativo diariamente.

Na semana passada, o exército israelita anunciou que começaria a desmobilizar uma parte das suas tropas em Gaza, depois de afirmar que conseguiu parte dos seus objetivos militares iniciais contra o Hamas, mas também com a perspectiva de que se a guerra se prolongar vários meses este ano estes voltarão a ser chamados.

De acordo com o primeiro-ministro israelita, o plano de ajuda inclui "subsídios e compensações" para os reservistas, bem como "descontos e benefícios para as suas famílias, parceiros e filhos", bem como para os reservistas que trabalharam autónomos.

"Quero que os reservistas recebem dinheiro sem demora. São verdadeiros heróis. Deixaram as suas casas para defender a nossa casa", afirmou hoje Netanyahu, no âmbito da reunião semanal do gabinete ministerial da sua coligação governamental.

De acordo com as autoridades, o plano apresentado hoje será aplicado em três fases em que se pretende distribuir dinheiro.

No total, desde o ataque do Hamas em 07 de outubro cerca de 510 militares morreram no conflito, 176 desde o início da ofensiva terrestre israelita em Gaza, em 27 de outubro. No total, mais de 2.300 militares ficaram feridos.

O ataque do grupo islamita de 07 de outubro, que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração simultânea de milhares de milicianos, causou a morte de 1.200 pessoas e resultou no rapto de outras 250 em colonatos judaicos nos arredores da Faixa de Gaza.

A resposta israelita provocou um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza, com o Hamas a registar mais de 22.800 mortos pelos bombardeamentos de Israel.

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