Israel diz ter capturado em Gaza cerca de 250 elementos de Hamas e Jihad

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"Os soldados detiveram muitos terroristas que se renderam, incluindo um comandante de uma célula de francoatiradores do Hamas e dois comandantes de um esquadrão", lê-se no comunicado militar que explica que se tratou de uma operação conjunta.

Nela participaram as unidades de Maglan e Egoz, além de forças da Marinha e agentes do Shin Bet (serviços secretos internos de Israel), que revistaram cada um dos edifícios do bairro de Hamad, onde foram efetuadas as detenções.

De acordo com as forças militares, alguns dos capturados pertencem à força de elite Nukhba do Hamas e participaram no ataque de 07 de outubro de 2023, no qual 1.163 pessoas foram mortas em território israelita e cerca de 250 foram sequestradas, 130 das quais continuam em cativeiro na Faixa de Gaza, segundo as autoridades israelitas.

Em ataques aéreos, o Exército israelita e o Shin Bet confirmaram hoje também a morte de Amar Atiya Darwish Aladini, responsável da unidade responsável pelo lançamento de 'rockets' a partir do centro da Faixa de Gaza, pelo menos desde a guerra de 2008, segundo um comunicado conjunto.

"Aladini desempenhou um papel central nos preparativos do massacre de 07 de outubro. Durante a guerra, ordenou lançamento de 'rockets' para áreas civis israelitas, incluindo Telavive e comunidades do sul de Israel", refere a nota.

Enquanto a ofensiva bélica israelita prossegue por terra, mar e ar, dezenas de milhares de civis tentam sobreviver a cada dia no enclave sobrepovoado e pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.

Os cerca de dois milhões de deslocados -- a quase totalidade da população daquele território palestiniano -- continuam afetados por uma crise humanitária sem precedentes, entre a destruição generalizada das habitações, o colapso dos hospitais, o surgimento de epidemias e a escassez de água potável e comida, o que já causou a morte de pelo menos 18 menores por subnutrição.

Em cinco meses, a guerra na Faixa de Gaza fez mais de 30.700 mortos, na maioria civis, além de pelo menos 72.150 feridos e cerca de 7.000 desaparecidos que se estima estejam soterrados nos escombros, segundo o mais recente balanço do Ministério Saúde local.

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