Israel. Hezbollah lança ataque com drones mas diz que retaliação "ainda não chegou"

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06 ago, 2024 - 13:43 • Lara Castro Lara Castro com agências

O ataque desta manhã causou dois feridos, um deles em estado grave.

O Hezbollah acaba de confirmar a autoria de vários disparos de drones sobre o norte de Israel. O ataque desta manhã contra duas instalações militares perto de Acre, no norte de Israel, e a um veículo militar israelita noutro local causou dois feridos, um deles em estado grave.

Uma fonte do Hezbollah garantiu à agência Reuters que os disparos não se tratavam de uma retaliação do grupo libanês pela morte do principal comandante militar do grupo xiita Hezbollah, Fuad Shukr, também conhecido por "Sayyid Muhsan", por Israel, em Beirute, na semana passada.

O Hezbollah prometeu retaliação, o que suscitou preocupações e colocou as Forças de Defesa de Israel, IDF, em inglês em "alerta máximo" para responder a uma ação em larga escala por parte de Teerão.

Israel em alerta máximo e preparado para retaliação do Irão e do Hezbollah

Face aos ataques desta terça-feira, o grupo armado libanês avisou que a retaliação pela morte de um dos seus principais comandantes ainda está para vir.

Uma fonte do Hezbollah disse à Reuters que "a resposta ao assassinato do comandante Fuad Shukr ainda não chegou".

As forças armadas israelitas afirmaram que foram identificados vários drones a partir do Líbano e que um deles foi intercetado. Segundo as autoridades israelitas, vários civis ficaram feridos a sul da cidade costeira de Nahariya.

🚨Numerous hostile UAVs crossed into Israel from Lebanon. Several civilians were injured during the incident. One of the UAVs was intercepted.

— Israel Defense Forces (@IDF) August 6, 2024

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, prometeu vingança, mas disse que a resposta seria "estudada". Esta terça-feira, o líder do Hezbollah vai discursar numa cerimónia em memória de Shukr.

O Hezbollah e as forças armadas israelitas têm trocado ataques nos últimos 10 meses, paralelamente à guerra de Gaza, com os ataques de retaliação a limitarem-se sobretudo à zona fronteiriça.

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