Israel: Teerão ameaça retaliar ataque na Síria

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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, "condenou veementemente o ato criminoso do regime sionista" que considerou "uma tentativa desesperada de propagar a instabilidade e a insegurança na região".

Um ataque atribuído a Israel que teve como alvo um edifício em Damasco, na Síria, fez hoje 10 mortos. Entre as vítimas há quatro membros dos Guardas da Revolução iraniana, incluindo dois altos responsáveis.

"Além da prossecução política, jurídica e internacional destas ações agressivas e criminosas, a República Islâmica do Irão reserva-se o direito de responder ao terrorismo organizado do falso regime sionista no momento e no local apropriados", acrescentou.

Os 'media' iranianos apresentaram uma das vítimas como "o general Sadegh Omidzadeh, responsável na Síria dos serviços de informações da Força Qods", uma unidade especial do Corpo de Guardas da Revolução para as operações externas do Irão. Esta informação não foi confirmada oficialmente.

Para o porta-voz da diplomacia iraniana, a "violação frequente da soberania e da integridade territorial da Síria e a escalada dos ataques agressivos e de provocação contra vários alvos" nesse país mostram a "impotência e o desespero" de Israel "no campo de batalha contra as forças de resistência em Gaza e na Cisjordânia nos últimos 100 dias".

Os Guardas da Revolução tinham anunciado na terça-feira ter lançado mísseis balísticos contra Erbil, no Curdistão iraquiano, destruindo "um quartel-general de espionagem" que atribuíam a Israel. Esses ataques fizeram pelo menos quatro mortos e seis feridos, segundo as autoridades iraquianas.

Leia Também: Ataque na Síria faz 10 mortos, incluindo quatro responsáveis iranianos

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