Itália coloca ponto final aos benefícios fiscais para jogadores recém-chegados

8 meses atrás 101

O governo italiano decidiu colocar fim ao Decreto Crescita, medida introduzida em 2019 com o objetivo de implementar benefícios fiscais sobre os salários dos jogadores recém-chegados ao país em até 20 por cento do imposto sobre o salário. 

Segundo informa a ANSA - agência de notícias italiana -, a prorrogação do Decreto Crescita até 29 de fevereiro não será aprovada, tendo sido uma decisão que gerou bastante polémica entre os clubes italianos. A medida, sublinhe-se, acarreta três consequências aos clubes (e jogadores): o aumento dos custos para os clubes, a queda do investimento em estrangeiros, e/ou a diminuição do interesse desses jogadores de se mudarem para a Serie A.

Os impostos sobre os salários dos jogadores vai aumentar de 25 por cento para 45, não obstante, não vai ter impacto sobre os contratos assinados antes do final do ano vigente.

Uma medida que, de resto, terá consequências imediatas, uma vez que não haverá benefícios fiscais sobre os salários dos jogadores comprados ou renovados após 31 de dezembro de 2023. De resto, de acordo com a agência noticiosa, a decisão gerou uma «discussão acesa» no Conselho de Ministros e terá impactos imediatos nos clubes, na medida em que também vai forçar uma «mudança na estratégia» por parte dos gestores.

O decreto foi comparado à Lei Beckham, que foi criada há cerca de 20 anos para dar benefícios fiscais aos jogadores que se mudavam para Espanha. Em solo espanhol, essa lei ficou conhecida por impulsionar o futebol espanhol a uma nova era de estrelas.

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