Itália disposta a enviar soldados para eventual missão de paz em Gaza

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"Os nossos soldados são apreciados em todo o mundo pelas suas aptidões mas também pela sua capacidade política de envolvimento e relacionamento com a população civil", disse em Beirute o chefe da diplomacia e vice-primeiro-ministro italiano Antonio Tajani.

"É por isso que os nossos soldados estão prontos, se necessário. Estamos prontos para enviar as mulheres e homens que envergam o uniforme do nosso país caso seja aprovada a presença da ONU na Faixa de Gaza sob comando árabe, a mais justa, e após o conflito", acrescentou.

Tajani iniciou hoje na capital do Líbano uma deslocação de dois dias ao Médio Oriente e que deverá conduzi-lo ainda a Telavive, Jerusalém e Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

"Um dos objetivos da minha missão consiste em encorajar a desescalada, temos de fazer isso através de conversações com Israel, com os palestinianos e com as autoridades libanesas", disse Tajani em declarações aos 'media' em Beirute.

O objetivo, acrescentou, "consiste em obter um acordo terrestre [fronteiriço]" semelhante ao obtido entre o Líbano e Israel sobre as suas fronteiras marítimas".

Nesse sentido, o ministro italiano indicou que a Itália apoia a proposta dos Estados Unidos para deslocar a fronteira israelo-libanesa em cerca de sete, oito quilómetros, para diminuir a tensão entre os militantes do grupo xiita libanês Hezbollah e Telavive.

"É difícil trabalhar num período de grande tensão, mas não devemos abandonar o caminho da diplomacia", acrescentou ainda Tajani, ao reiterar que a Itália considera "a solução de dois povos e dois Estado" a única capaz de garantir a paz na região.

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