Itália quer plano de ação sobre IA no trabalho durante presidência do G7

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"Estamos a viver uma mudança histórica que terá um impacto decisivo em cada setor laboral, não só o mais tradicional, mas também o mais inovador ou intelectual", frisou Meloni, numa mensagem de vídeo transmitida na 15.ª edição do "Festival do Trabalho ", realizada em Florença (norte).

O G7 -- Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido -- realiza cimeiras ministeriais ao longo do ano, enquanto os chefes de Estado e de Governo irão reunir-se entre 13 e 15 de junho no complexo hoteleiro Borgo Egnazia (sul).

Nesta edição, sob presidência italiana, foi decidido dedicar uma sessão ao tema da IA, com a participação de outros líderes como o papa Francisco.

Meloni procurou centrar a cimeira nesta questão, que vê como "um recurso em desenvolvimento que irá melhorar a qualidade do emprego", mas que também poderá "levar à substituição de trabalhadores ou à sua expulsão do mercado de trabalho", alertou.

"A IA atingirá, mais cedo ou mais tarde e em diferentes graus, todo o mundo laboral e não se limitará a perfis de excelência tecnológica (...) Por isso, estou convencido de que é fundamental trabalhar em conjunto para promover um vasto programa de reconversão profissional e melhoria das competências de todos, jovens e adultos, no local de trabalho e na sociedade", frisou a chefe do Governo italiano.

Meloni anunciou, por isso, que o G7 italiano "está a trabalhar para lançar um plano de ação sobre a utilização da IA, nomeadamente no domínio do trabalho".

"Por um lado não podemos travar esta revolução mas devemos agir para garantir que este processo seja sempre à medida do homem. Ou seja, centra-se no homem, é controlado pelo homem e tem o homem como objetivo final", sublinhou ainda.

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