A 1.º fase do exame de Português contou com quase 35 mil alunos do 12.º ano, mas os resultados não foram os esperados. A média nacional desceu de 12,6 valores no ano passado para 11,1.
“Felizmente ficámos acima da média, mas a média foi 11.4, ou seja, não foi grande média. Também baixámos cerca de um valor em relação ao ano anterior o que evidencia que a prova para o país inteiro foi mais complicada, tinha mais uma ou outra ratoeira”, explica
Armadilhas que estão a apanhar os alunos e a deixá-los com mais dificuldades do que, por exemplo, a Matemática que subiu a média.
Os alunos que queiram concorrer ao Ensino Superior com os exames da 2.ª fase têm de o fazer entre o dia 26 de agosto a 4 de setembro.
Para os alunos do ensino básico, haverá um novo modelo de avaliação com mudanças nas provas de aferição, embora o intuito da mudança seja para melhor, o presidente dos diretores das escolas públicas critica a falta consenso entre partidos.
"Isso merece um amplo debate nacional, isso merece, de facto, que se juntem pessoas especialistas nessas áreas, pedagogos, para opinarem e para que os nossos políticos sigam um só caminho e não esta bifurcação”, disse
Acrescentou ainda que “se tivermos um governo de esquerda sabemos que a prova de aferição é a meio do ciclo, se tivermos um governo de direita a prova de aferição é no final do ciclo e, portanto, isso não é positivo até porque todos concordam que estas provas de aferição são úteis para o sistema educativo nacional”.
O novo modelo conta também com avaliação digital feita por vários professores e entra em vigor já no próximo ano letivo.