A cumprir a segunda temporada como treinador-adjunto de Roger Schmidt, Javi García teceu algumas declarações ao jornal espanhol, AS, para o qual explicou os motivos do regresso ao Benfica. Além disso, o antigo médio defensivo dos encarnados, Real Madrid, Manchester City ou Boavista, falou ainda de Pepe, seu antigo colega de equipa nos merengues, em tom elogioso. «À margem desse resultado negativo [última derrota frente ao Sporting], a aventura está a ser fantástica. Quando joguei em Lisboa, a minha mulher e eu apaixonámo-nos pela cidade e no momento que o Benfica me contactou para passar de jogador a treinador-adjunto, não tive dúvidas e vim para cá. Estou contente», constatou Javi García, antes de se referir a Pepe. «Aqui, nós do Benfica e do FC Porto falámos pouco. Como espetador, ver jogadores como ele a render a alto nível é admirável e invejável», constatou. Em dia de embate entre Real Madrid e Manchester City, o adjunto das águias falou ainda da passagem pelos dos emblemas. «Cheguei a Madrid ainda criança, aos 14 anos e saí com 22. Isso marcou-me muito. A experiência em Manchester foi linda e permitiu-me realizar o sonho de jogar na Premier League, mas o Real deu-me tudo... Joguei como Ronaldo Nazário, meu ídolo. Tinha quatro posters dele, mas o Zidane foi quem mais me impressionou... Se dissesse que o coração está dividido, estaria a mentir», admitiu ainda. Em pouco mais de três épocas nos encarnados, Javi García somou 14 golos e cinco assistências em 132 jogos. Antes da chegada ao Estádio da Luz, foi a jogo com a camisola merengue em 32 ocasiões, protagonizando uma milionária transferência dos encarnados para os citizens, em 2013, por quem angariou 76 desafios e dois golos.