Joe Biden anuncia novas medidas para aliviar dívida estudantil

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Uma das medidas anunciadas publicamente em Madison, no Wisconsin, vai conceder alívio imediato na dívida de muitos dos credores abrangidos por programas de cancelamento mas que não completaram o processo devido a dificuldades administrativas.

Outros milhões de mutuários, disse ainda Joe Biden sem entrar em detalhes e apontar números, podem qualificar-se para aliviar os encargos com a dívida estudantil se enfrentarem dificuldades no dia-a-dia que os impeçam de pagar os seus empréstimos, agora ou no futuro.

O Presidente dos EUA destacou o caso de milhões de pessoas que devem agora uma quantia mais elevada do que quando começaram a pagar o empréstimo devido aos juros, e a Casa Branca observou que é esta a situação que enfrentam muitos latinos e afro-americanos.

As taxas de juro sobre os empréstimos federais a estudantes ultrapassam os 8% e há mais de 25 milhões de pessoas cuja dívida é agora superior ao valor que pediram emprestado.

A Casa Branca estima que ao abrigo das medidas previstas serão perdoados a alguns devedores até 20 mil dólares em juros não pagos, independentemente do seu nível de rendimento.

"O nosso sistema de empréstimos estudantis está na bancarrota", afirmou Biden na sua intervenção na Universidade de Wisconsin.

"Apesar de um diploma universitário ser um bilhete de entrada na classe média, transformou-se numa coisa demasiado cara", disse, acrescentando que há "muitos norte-americanos, sobretudo jovens, sobrecarregados com uma dívida insustentável".

Biden disse ainda que os programas que a sua Administração estabeleceu para aliviar a dívida de cerca de 30 milhões de pessoas e as novas medidas agora anunciadas são positivas para a economia "e libertam milhões desse fardo".

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