Na segunda-feira, um funcionário da câmara parisiense havia apresentado queixa na esquadra da Gare du Nord referindo o roubo de um computador e dois cartões de memória. Mais preocupantes do que os equipamentos eram as alegadas informações que conteriam: segundo a polícia, o queixoso afirmou existir informação confidencial sobre os planos de segurança para os Jogos Olímpicos de Paris.
Depois de ser tornado público o alegado roubo, a câmara de Paris veio emitir um comunicado a esclarecer que não havia nenhum plano de segurança nos equipamentos que desapareceram do comboio onde o funcionário iria viajar.
“As verificações iniciais estabeleceram que o trabalhador não possuía nenhuma informação relativa à organização e implantação de forças de segurança durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, afirma-se no comunicado municipal.O texto acentua que as notícias sobre o roubo foram “precipitadas”. É argumentado que o engenheiro municipal perdeu uma mala na Gare du Nord na segunda-feira e informou que nela continha um cartão USB usada para trabalhar.
“No entanto, é importante especificar que este cartão continha apenas notas relacionadas com o tráfego em Paris durante os Jogos Olímpicos e não sobre planos de segurança sensíveis”, afirmou o município.O equipamento informático do trabalhador “continha notas para uso interno”, relacionadas com as funções que desenpenha para o departamento de vias públicas trânsito de Paris.
Foram entretanto tomadas medidas de segurança para cortar todo o acesso do dispositivo roubado à rede informática da câmara.
A entidade rematou dizendo que está em curso uma investigação sobre as “violações comprovadas dos procedimentos de segurança interna” e que, dependendo das conclusões, “serão decididas sanções”.
Paris é uma cidade que tem sido palco de ataques extremistas e por isso a organização das forças de segurança no terreno é um dos grandes desafios para quem promove grandes eventos.
c/ agências