John Textor assumiu, recentemente, que vai processar a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, na justiça dos Estados Unidos, pelas acusações que a mesma tem feito sobre o dono do Botafogo.
"Ela ultrapassou a linha e por isso vou atrás dela. Contratei Paul Tuchmann, que teve um papel determinante na queda de dirigentes da FIFA e que agora está no setor privado, como advogado. Vou olhar de forma responsável para o que pode ser feito, pois estou, obviamente, a ser atacado", disse Textor, em entrevista ao Globo Esporte.
A 5 de julho, Leila Pereira voltou a atacar o dono do Botafogo, acusando-o de estar a cometer crimes contra pessoas, clubes e entidades. "Trata-se de um irresponsável que precisa de ser punido pelos crimes que tem cometido."
O norte-americano recorreu a uma lei assinada pelo presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, que restringe a entrada no país, a pessoas que estiverem ligadas a casos de corrupção, lavagem de dinheiro ou outro tipo de investigações, para ajudar ao processo contra a presidente do verdão. "Não é um crime, porque Leila não fez nada nos EUA, mas é uma regra anticorrupção. Diz que as pessoas que impedirem ou obstruírem investigações anticorrupção podem perder os seus vistos e o direito a visitar os EUA. Do ponto de vista da calúnia ou difamação, é claro, ela faz uma campanha, na imprensa internacional, afirmando que eu preciso de pagar pelos crimes que cometi contra a população, os clubes e as instituições do Brasil."
Além de Leila Pereira, que segundo a assessoria de comunicação do verdão não vai prestar esclarecimentos sobre este processo, também Mauro Marcelo, auditor do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), tem sido bastante criticado pelo dono do Botafogo, depois dos vários casos polémicos envolvendo equipas de arbitragem nos jogos do Palmeiras.
Na próxima quinta-feira, as duas equipas voltam a medir forças, em jogo a contar para a 17ª jornada do Brasileirão e cuja liderança do campeonato estará em disputa, no estádio Nilton Santos.
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