Jornalista timorense premiado pelos Estados Unidos por combate à corrupção

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O prémio, denominado "Campeões Internacionais Anticorrupção", é atribuído pelo Departamento de Estado norte-americano a pessoas que lutam pela responsabilização, pelo Estado de Direito e pela liberdade de imprensa.

"Em Timor-Leste, Francisco Belo Simões da Costa expôs um acordo corrupto para um projeto financiado por Pequim para digitalizar a maior emissora do país. O acordo, que envolvia uma empresa detida maioritariamente por um empresário baseado na China, acabou por levar à apresentação de acusações contra um ministro em exercício", de acordo com um comunicado do Departamento de Estado norte-americano.

Ao todo, receberam este prémio 11 pessoas, entre jornalistas, profissionais do governo e ativistas da sociedade civil.

O secretário de Estado da Comunicação Social timorense, Expedito Dias, afirmou, citado no Hatutan, que o prémio demonstra que o jornal segue a máxima "atual e confiável".

"Isto é um orgulho para todos os meios de comunicação, especialmente para os profissionais jornalistas, porque Timor-Leste ganhou um prémio internacional contra a corrupção", afirmou o Presidente timorense, José Ramos-Horta, também citado no Hatutan.

José Ramos-Horta salientou também a importância do papel dos meios de comunicação social na luta contra a corrupção, a injustiça e a ilegalidade.

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