A jovem polaca que, no ano passado, revelou que poderia ser Madeleine McCann assumiu que está arrependida por ter lançado a suspeita nas redes sociais. Julia Wandelt revelou que não teve "intenção de magoar ninguém".
Julia Wandelt, de 22 anos, disse à BBC que se pudesse voltar atrás no tempo não teria criado o perfil no Instagram onde dizia que era a menina britânica, desaparecida em Portugal em 2007. "Eu nunca entraria nas redes sociais. Isso pode destruir uma pessoa", afirmou Julia.
A jovem disse ainda que nunca teve "intenção de magoar ninguém, incluindo os McCann". "Pedi desculpas aos McCann porque não os conheço pessoalmente. Não sei se eles acompanharam a minha história, se ficaram tristes", disse Julia.
"Eu realmente queria saber quem eu sou", salientou a jovem.
Julia Wandelt desconfiou que podia ser a menina desaparecida em Portugal depois de fazer terapia e perceber que as memórias da infância eram irregulares. A jovem pediu ajuda à família, para preencher as lacunas na memória, mas os familiares rejeitaram as suas preocupação. Então, Julia acabou por pensar que a sua vida podia estar envolta num mistério.
Revoltada com o silêncio da família, Julia fez uma pesquisa num site de pessoas desaparecidas, onde encontrou o caso de Maddie. A jovem reconheceu um dos suspeitos do desaparecimento da menina e achou ainda que tinha semelhanças físicas com a criança que desapareceu no Algarve.
Então, Julia contactou a polícia na Polónia e no Reino Unido. Como sentiu que o seu testemunho não foi valorizado, decidiu recorrer às redes sociais para contar a história.
A jovem acabou depois por fazer um teste de ADN que comprovou que Julia não é Madeleine McCann.
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