Jovem com doença rara que causa envelhecimento precoce morre aos 28 anos

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Itália

06 out, 2024 - 12:22 • Reuters

O jovem italiano foi a pessoa com esta doença que viveu mais tempo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 14 anos.

Sammy Basso, o sobrevivente mais longevo da rara doença genética progéria, morreu aos 28 anos, informou a Associação Italiana de Progéria, este domingo.

A progéria, também conhecida como síndrome de Hutchinson–Gilford (HGPS), faz com que as pessoas envelheçam rapidamente e que pareçam mais velhas do que são, com uma qualidade de vida reduzida e uma expectativa de vida de apenas 13,5 anos sem tratamento, lê-se no o site da associação.

A doença afeta uma em cada oito milhões de pessoas nascidas e tem uma incidência mundial de uma em cada 20 milhões.

Nascido em 1995 em Schio, na região de Veneto, no norte da Itália, Sammy foi diagnosticado com progéria aos dois anos de idade. Em 2005, o jovem e os seus pais fundaram a Associação Italiana de Progéria.

Sammy ficou famoso através do documentário da National Geographic "Sammy's Journey", que relata sua jornada pela Rota 66, nos Estados Unidos, de Chicago a Los Angeles, com seus pais e um de seus melhores amigos, Riccardo.

"Hoje a nossa luz, o nosso guia, apagou-se. Obrigada, Sammy, por nos fazer parte desta vida maravilhosa", escreveu a associação em sua página do Instagram.

Existem apenas 130 casos reconhecidos de progéria clássica no mundo, dos quais quatro ocorrem na Itália.

No entanto, a Associação Italiana de Progéria estimou que pode haver até 350 casos, pois pode ser difícil rastreá-los, especialmente em países em desenvolvimento.

Em Portugal, são conhecidos apenas dois casos de pessoas com progéria, que já morreram. Cláudia Amaral, de Viseu, morreu aos 23 anos em 2023 e foi uma das poucas pessoas com progéria a atingir essa idade em todo o mundo.

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