Um recente inquérito da Revolut aponta para que apenas 28% dos portugueses da Geração Z afirmaram não investir, face aos 42% dos grupos etários com mais de 55 anos.
A Europa vem a assistir a um aumento sem precedentes de jovens investidores, com a Geração Z a começar a investir mais cedo do que qualquer geração anterior. A Revolut, responsável pela app financeira global com mais de 45 milhões de clientes em todo o mundo e 1,3 em Portugal, estudou as preferências dos jovens investidores e revela as escolhas das gerações mais novas, assim como as tendências de investimento em Portugal e em toda a Europa.
Um inquérito conduzido pela Dynata em nome da Revolut em Portugal mostrou que “apenas 28% dos portugueses da Geração Z afirmaram não investir, enquanto 42% dos inquiridos com mais de 55 anos disseram o mesmo. Além disso, verificou-se que os investidores da Geração Z estão mais dispostos a correr riscos quando investem, em comparação com outras gerações. Mais de um em cada dez (13%) do grupo etário dos 18-24 anos declarou estar disposto a correr mais riscos para obter o máximo possível dos seus investimentos, enquanto apenas 3% das pessoas com mais de 55 anos estavam dispostas a correr riscos”.
De acordo com o inquérito, “ao escolher um prestador de serviços de investimento, todas as gerações concordam que o mais importante são as taxas baixas e transparentes. Esta é uma preocupação dos mais jovens (44%), assim como o facto de terem um prestador de confiança e de renome (33%)”.
Dados internos da Revolut, demonstram que os jovens investidores, com idades entre os 18 e os 34 anos, representam agora 60% do total de utilizadores dos serviços de investimento da empresa em Portugal. Este número está ligeiramente abaixo da média da Revolut no EEE, que é de 62%, com a maior proporção de jovens a investir via Revolut na Bélgica (72%), Países Baixos (70%) e Itália (69%). Assim, um em cada quatro clientes europeus que começaram a investir com a Revolut na primeira metade de 2024 afirmou ser novo no mundo dos investimentos.
EM comunicado, a empresa afirma que, “se analisarmos os ativos mais negociados no grupo etário dos 18-34 anos, em julho deste ano, a ação americana mais negociada (tanto a mais vendida como a mais comprada) foi a da gigante tecnológica americana Nvidia, fabricante de GPUs, que impulsiona os avanços na IA. O ETF mais vendido e comprado foi o Vanguard S&P 500, que acompanha o desempenho das ações de 500 das principais empresas cotadas nas bolsas de valores dos EUA. Nos principais ativos europeus, a Siemens AG, o conglomerado tecnológico multinacional alemão, foi a ação da UE mais vendida e mais comprada”.
O valor médio das carteiras de investimento em Portugal é de aproximadamente 1.800 euros, com os investidores mais jovens (18-25 anos) a começarem com valores menores e carteiras médias de 444 euros, enquanto os que se aproximam dos 35 anos investem mais de 1.400 euros.
Rolandas Juteika, Head of Wealth and Trading (EEE), afirmou, citada pelo comunicado: “o envolvimento nos investimentos sem precedentes entre as gerações mais jovens marca uma mudança no panorama financeiro. Esta geração está mais envolvida, com um forte foco na aprendizagem”.
O inquérito de investimento foi realizado pela empresa de investigação Dynata, a amostra incluiu 15.000 pessoas em 15 países (Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, Suíça, Roménia, Bulgária, Polónia, Hungria, Lituânia, Grécia, República Checa, Croácia, Eslováquia), incluindo 1000 pessoas em Portugal (março de 2024).