JPP critica política “despesista” do Governo da Madeira

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O JPP criticou o aumento de cargos executivos na administração regional. A força partidária diz que o despesismo é a “marca de água” do executivo, e acusou o Governo Regional (PSD/CDS-PP) de gerir a “coisa pública” como uma central de empregos bem remunerados para os seus próximos.

O Juntos Pelo Povo (JPP) criticou a política “despesista” do Governo da Madeira, reforçando que o despesismo é a “marca de água” do executivo, e acusou o Governo Regional (PSD/CDS-PP) de gerir a “coisa pública” como uma central de empregos bem remunerados para os seus próximos.

A força partidária denunciou o aumento que tem existido em vários cargos executivos na administração regional. O JPP destacou a passagem de três para cinco elementos no conselho de administração do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), o acrescento de mais um vogal executivo para a Administração dos Portos da Madeira (APRAM).

“Despesismos vários, negócios milionários para empresários amigos enquanto os outros ficam “a chuchar no dedo”, como sabiamente refere o povo. Empregos bem remunerados para familiares e amigos é o que fica de uma legislatura do PSD coligado com o CDS-PP”, disse o JPP.

O partido adianta que se tratam de “empregos bem pagos, muito acima” da média dos salários dos madeirenses, o que é “demonstrativo da política despesista” do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

“Em 2022, segundo a Direção Regional de Estatística (DREM), a mediana do rendimento monetário líquido anual por adulto equivalente na Região Autónoma da Madeira foi de 10.618 Euros. As cadeiras nos Conselhos de Administração destes organismos públicos valem cerca de oito vezes este valor médio”, salientou o partido.

O JPP disse ser “ultrajante” para os madeirenses ver este “desfile obsceno” de nomeações que acrescentam “gordura” a um Governo “anafado, que governa para os amigos, deixando a maioria da população de fora da equação”.

A força partidária considerou que Miguel Albuquerque “não está interessado” em baixar os impostos e o custo de vida dos madeirenses, mantendo um governo “gordo” de despesas que “pouco acrescentam à eficácia governativa” do Governo Regional.

“O seu PSD e o agora divorciado CDS-PP sempre estiveram mais interessados em governar para uma minoria e garantir mais um tacho nos Portos do que em resolver a triste sina dos mais de 70 mil madeirenses em risco de pobreza”, disse a força partidária.

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