Em comunicado, a federação israelita de judo reagiu à retirada do argelino garantindo que os seus atletas “continuarão a competir honrando os valores olímpicos” e acrescenta: “Entendemos que este tipo de comportamento não tem lugar no mundo do desporto”.
A federação de judo da Argélia e o comité olímpico do país ainda não se pronunciaram sobre a desqualificação de Messaoud Redouane Dris.
Nos Jogos Tóquio2020, o judoca argelino Fethi Nourine, que competia na mesma categoria, abandonou a competição para não combater com Tohar Butbul, repetindo uma atitude que já tinha tido nos Mundiais de 2019.
Pouco depois dos Jogos Tóquio2020, a Federação Internacional de Judo puniu Fethi Nourine e o seu treinador, que na altura se mostraram defensores da causa palestiniana, com uma suspensão de 10 anos.
Argélia é um país árabe, onde o governo não reconhece o estado de Israel, assim como outros países de maioria islâmica.