Kamala Harris não aceita reunir a sós com Putin

5 horas atrás 27

Se for eleita presidente, uma reunião com o chefe de Estado russo "não terá lugar bilateralmente, sem a Ucrânia", explicou numa entrevista ao canal de televisão CBS. "A Ucrânia deve ter uma palavra a dizer sobre o futuro da Ucrânia".

Nesta importante questão de política externa, a candidata democrata à Casa Branca procurou diferenciar-se claramente do rival Donald Trump, a um mês das eleições presidenciais.

"Se Donald Trump fosse presidente, Putin estaria sentado em Kiev neste momento, sejamos claros", insistiu. "Ele está a dizer: `Oh, posso acabar com isto no primeiro dia`. Sabem o que é isso? É uma capitulação".

Trump garante regularmente que, se voltasse ao poder, acabaria com a guerra na Ucrânia ainda antes de tomar posse em janeiro. Mas nunca especifica como o faria, assinalou.

"Apoiamos a capacidade da Ucrânia de se defender contra a agressão russa não provocada", disse Harris.

Questionada sobre se apoiaria a inclusão da Ucrânia na NATO, Harris respondeu: "São questões que iremos tratar se e quando chegarmos a esse ponto".

No final de setembro, o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou o EUA, onde se encontrou com o atual presidente dos EUA, Joe Biden, bem como com Harris e Trump.

Depois do encontro com Donald Trump, Zelensky disse "estar grato" por uma reunião "muito produtiva", onde apresentou o "plano para a vitória".

Ler artigo completo