24 mai, 2024 - 11:25 • Lusa
Por seu lado, o Kremlin não atualizar o seu próprio balanço de mortalidade há meses.
As Forças Armadas da Ucrânia elevaram esta sexta-feira para cerca de 500 mil o número de militares russos mortos ou feridos em combate no âmbito da guerra, número muito superior ao reconhecido até agora por Moscovo.
O Estado-Maior do Exército ucraniano afirmou em comunicado publicado na rede social Facebook que "as perdas totais do inimigo em combate" ascendem "atualmente a 498.940" militares, incluindo 1.240 vítimas dos confrontos registados no último dia na cidade de Kharkiv.
O exército adiantou ainda que, desde o início da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, foram destruídos 7.635 tanques de guerra, 12.902 sistemas de artilharia, 813 sistemas antiaéreos, 356 aviões, 326 helicópteros, 10.401 drones, 27 barcos e um submarino, além de outras armas e equipamentos militares do exército russo.
O portal independente russo Mediazona estima o número total de soldados russos mortos em combate em 52.789, embora destaque, na sua página de internet, que o número mais provável de mortes ronda os 85.000, número muito superior ao fornecido por Moscovo, que não tem atualiza os seus balanços há meses.
A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, uma ofensiva militar na Ucrânia que, além de vários milhares de mortos, causou a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.