Kubik: uma galeria cool, nada amarrada ao cubo

Esta nova galeria lisboeta tem a natureza como ponto de partida, num circuito pelo qual transitam manifestações de 14 artistas portugueses e brasileiros. Eis o presente. Mas tudo tem um passado, e o novo espaço da Kubik surge na sequência de um percurso e de uma grande paixão de João Azinheiro pela arte contemporânea.

João nasceu no Barreiro, fez-se estudante de arquitetura em Lisboa, formou-se e rumou ao Porto para exercer a profissão. Entre o traço e o estirador teve tempo para explorar a oferta cultural na Invicta e tornar-se “cliente” de diversas galerias de arte, diz num gracejo. Os estímulos que a arte contemporânea lhe dava faziam-no voltar, tornando-se habitué de galerias que já então eram uma referência no meio. Assim, não admira a afirmação que se seguiu: “Houve duas pessoas muito importantes na minha carreira, o Mário Teixeira da Silva, da Módulo, e o Pedro Oliveira”. Das pequenas colaborações com o mentor da galeria Módulo à Arte Lisboa, antecessora da ARCOLisboa, foi um passo. Tal como o nascimento da Kubik Gallery, em 2010. Daí a cruzar o Atlântico para estar na Arte Rio foi uma breve travessia. A relação com o Brasil ia ganhando forma, contactos e relações mais estreitas com artistas brasileiros. Até que surge um novo ato: o convite de Maria Baró, galerista com um olhar singular sobre arte e design, para João Azinheiro fazer a programação da Galeria Baró durante seis meses.

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