Kyiv e Moscovo realizaram 49 trocas de prisioneiros em quase dois anos

7 meses atrás 54

O objetivo "é devolver à Ucrânia todas as pessoas que saíram do cativeiro russo. Isto aplica-se tanto a civis como a prisioneiros de guerra", disse o representante da comissão responsável pelos prisioneiros, Yuriy Taraniuk.

Os dados foram revelados durante uma reunião em Kyiv do Conselho de Direitos Humanos, Igualdade de Género e Diversidade do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, segundo a agência local Ukrinform.

As autoridades ucranianas têm conhecimento de mais de 8.000 pessoas em cativeiro na Rússia, incluindo mais de 1.600 civis, disse o representante.

Taraniuk referiu que "apenas mais de metade das mais de 8.000 pessoas que estão em cativeiro foram confirmadas pela Federação Russa" através do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

As autoridades ucranianas obtiveram informações sobre as restantes pessoas a partir de outras fontes, incluindo de prisioneiros libertados.

Taraniuk referiu que dezenas de milhares de pessoas, tanto civis como prisioneiros de guerra, se encontram atualmente na "situação de desaparecidos".

Não foram divulgados dados sobre o número de russos envolvidos nas trocas de prisioneiros.

O tratamento dos prisioneiros de guerra é regulado por uma convenção assinada em Genebra, Suíça, em 1949, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra sem fim à vista e com um balanço de vítimas por contabilizar, mas que diversas fontes admitem que será elevado.

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