Kyiv recebe o primeiro lote de munições fornecidas pela iniciativa checa

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"O primeiro lote de munições (...) chegou à Ucrânia há algum tempo. Faremos tudo o que for necessário", declarou Fiala na rede social X, sem explicar quando é que a entrega foi efetuada ou a quantidade de cartuchos fornecidos nesta tranche.

O objetivo de Praga é recolher até 800.000 cartuchos. 

Segundo as autoridades checas, o programa já conta com 18 parceiros -- incluindo da União Europeia (UE), como Portugal, Alemanha, Países Baixos, Dinamarca e Lituânia -- que se comprometeram a ajudar com 1.600 milhões de euros.

Em maio passado, o Governo checo anunciou que Portugal era um dos cinco países que já tinham avançado com a sua contribuição para a iniciativa da República Checa de enviar munições à Ucrânia, tendo disponibilizado 100 milhões de euros.

"Até à data, apenas cinco países pagaram, de entre 20 contribuintes. São eles a Dinamarca, Alemanha, Portugal, Países Baixos e Canadá", disse na altura o enviado especial do Governo checo para a Ucrânia, Tomás Kopecny, por ocasião de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Praga.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

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